Tem sido assim. Já faz tempos. Já faz tempos que sobravam corpos ao mar e corpos ao ar para o urubu empanturrar-se. Estes corpos, com destino certo de incertezas, ainda conclama ser considerado alma também . Corpos desanimados. Desalmados em sua essência mais essencial.
A de hoje noticiado foi um corpo sobre a cápsula de um carro (os carros não nos fazem brancos) que submergiu a 80 balas encontradas na cápsula que envolvi este e mais outros quatro corpos. Este corpo preto não resistiu e tombou ao banco do carro. Ah! Outro corpo que chegou perto, para tentar ajudar a este corpo, a bala o encontrou também. Sobraram balas.
Foi a suspeita que este corpo pudesse ter promovido algum delito e, portanto, precisava de ser controlado, “vigiado e punido”. É a mesma lógica para os demais corpos desta aparência. Há sempre uma suspeita. Um medo. Um receio... tudo isso sob a orientação da receita. A receita de punir os corpos com potenciais de delinquir.
Quem vem nestes corpos lhe é tirado grande parte sensorial para sentimentos. Ao extremos, inclusive. Amor e ódio. Corpos assim são “adestrados” para negar o amor ( a si e aos demais “ e, devem crescer (não desenvolver-se (cheio de ódio). Ódio que esguicha com as lágrimas, quando auto e com o sangue, quando hétero. A depender de onde vem o ódio o líquido e sua coloração muda. Muda pra informar para o corpo que sobra bala.
Haja corpos pra tanta bala, meu Deus! Haja bala pra tantos corpos... Asmodeus!
Jocivaldo Dos Anjos é mais uma mente em mais um destes corpos.
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