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Mostrando postagens de setembro, 2019
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O Fémina comandará o Parlamento Jovem Brasileiro até 2020 Fémina, a que “dá à luz”, brilhou em Brasília. Fémina é o nome do partido. Um partido ousado. Um não. O partido. Não cabem indeterminação para atos de coragem e reeducação social desta envergadura. O Fémina se trata de um Partido criado durante o Programa Parlamento Jovem Brasileiro do ano de 2019. Foram criado seis. Capitaneado por jovens mulheres e com a participação corajosa de dois meninos. Interessante é que os meninos que entraram, já entraram sabendo da pauta que defenderiam: aumentar a participação feminina em pautas e poder no congresso e na vida. Pois é, o Fémina nasce de Estudantes do Ensino Medido Brasileiro, que estão fazendo parte do Programa no ano de 2019. São 78 jovens de todo o país dividido pela sua representação legislativa. Foram criados 6 partidos ao todo; o Fémina foi um deles. O menor. O Fémina era tão pequeno que sentaram num canto e a gente não conseguia nem ver as 10 meninas e os 2 meninos dialo
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Por que a gente homem mata tantas mulheres? Elas estão certas no meio de tanta gente errada. A gente, que mata, não pode estar certa. Jamais que mata tanto pode estar certa. A ideia do imperialismo masculino como a fase superior do machismo: a ideia da posse que orienta a ideia do posso. Meus “compas” a gente não pode. A gente não pode poder desta forma. A gente se acha donos dos corpos, das almas, dos sonhos, dos querer, do pensamento, da manhã, da tarde, da noite... e, caso elas não tenham tempo de serem nossa a gente ente inventa e cria em nosso querer. Como este tempo, que não existe, não é de ninguém, a gente toma este tempo e cobra delas o  único lugar que o imaginário pode morar: a vida. Semana passava eu dialogava com um irmão meu - irmão que a vida que deu-. A gente precisa de ciclos para falar de vocês e seus sonhos e desejos, companheiras, entre nós homens. Dialogar sobre machismo com mulheres feministas ou não. Precisa de ser um tema nosso. Tem de ser tema dos cic
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Um rio sem Rio Morre policia. Não morre bandido e nem morre milícia Morre criança. Morre um Brasil. Sucumbe esperanças Morre de cor. Morre horror. Morre de lugar Morre na dor. Padece de amor. Matar pra curar Curar o psico. Ativo e passivo. Precisa morrer Pra fertilizar o vil a mandar num Rio a sofrer Morre cadelas, a Brasília amarela no pátio já não entra Calhambeque parado. Caveirão preparado com boca sangrenta Enterre mais um. Pra críticos um pum. “Esse é o caminho” Cai do lado certo, beijar o inferno. Use o pergaminho Agora projetar, depois atirar, pergunta depois Uma kombi suspeita. Favor não se meta. Já era. Já foi. Jocivaldo dos Anjos 24/09/2019
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Evitar as  Caravanas é matar criancinhas Chico não teria matéria prima para produzir Caravanas caso de Witzel chegasse antes. Pois, o filho do transbordar bolsonarista, o extremo do conservadorismo e do racismo em primeira instância, literalmente,  não gosta de crianças. Como o senhor da Guerra que Legião Urbana cantava. É comum, mas pasmem, ouvir de alguns policiais que, movidos pelo violenta emoção, afirmarem que... há famílias que têm de morrer as crianças para não perpetuar o mal. Pode atirar onde quiser. Tem quem defenda. Tem quem se cale. Quem se cala também está defendendo. Não há neutralidade sobre a terra. Hoje é segunda-feira e não decretamos feriado, Raul. Paulo Coelho não mora mais no Brasil e pouco gente são lado a lado. Lado a lado, nois, Mano Brown. Mas, ontem ainda foi... Domingo, missa e praia e céu de Amil... com sangue nos jornal e bandeiras e tiros na avenida Zil.. Sangue, sangue, muito sangue. Tanto sangue que além de Goya muita gente enlouqueceu. Muita gent
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Seu filho tem 8 anos? Ágatha também tem. Jamais podemos dizer que ela teve. Ele se eterniza aos 8 anos de idade. 8 anos que a vida lhe rouba a vida. Foi um tiro nas costas dela. Foi um baque nas costas dos pais e mães. Especificamente naqueles que não receberão mais uma benção como espécie de pronome de tratamento. Isso, gente, não pode parecer razoável. Não pode parecer aceito. Não pode. Amanhã tem praia e banhos na Barra enquanto a barra de quem se despede deste sorriso será mais pesada. Amanhã terá baile funk, enquanto a “mulher maravilha” vai está “impressionando anjos”... amanhã ... amanhã... o amanhã não vai acabar para uma família. O amanhã será um eterno hoje de tristeza. Disse uma vez que mães não sabem enterrar filhos. Mas, um país também não pode saber enterrar gente tão nova assim. Não pode e não deve. É injusto com quem perde. É injusto com o perdido. É injusto. Somente injusto. Ágatha significa o bom, respeitoso, virtuoso. A virtuosa amanhã desencarnara de uma for
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Educar não é um ato de amor O que é isso, professor? Isso é isso mesmo. Isso é a verdade nua, que expõe as vísceras dos corpos esguios e empobrecidos. Filhos de uma estrutura marcada pela escravidão e crua como quem morre moderno e não chega a amadurecer. Enquanto a educação baila como debutante que jamais se torna adulta. Não pode ser amor. Paulo freire nos informa em seu livro: Professor Sim, tia não, que “É preciso, contudo que esse amor seja, na verdade, um “amor armado”, um amor brigão de quem se afirmar no direito ou no dever de ter o direito de lutar, de denunciar, de anunciar. É essa a forma de amar indispensável ao educador progressista e que precisa de ser aprendida e vivida por nós. Logo, ele fala de um amor real. Um amor que transcende as palavras e ocupa um lugar real no quefazer docente e no cuidado com tudo que cerca. Educar deve ser um amor compromissado. Não pode ser somente amor por outros motivos também. Ninguém se levanta cedo para ir trabalhar em duas ou t
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Tem um pouco de sangue preto na caneta vermelha da reprovação Provas menstruadas. Assim, jocosamente, era denominada as avaliações recheadas de notas vermelhas. As notas verdes eram para os alunos que, como num semáforo, possuíam a liberação para passar. Já os contempladas com a caneta vermelha, Luckesi, eram convidados a “ficarem conservados”. Também sou filho destes sonhos destroçados pelas avaliações de concepções punitivistas. Três dps meus anos na educação básica fui contemplado pela cor vermelha. Mas, meio intrigado eu fico: parece que havia uma cor e idade para ficarem conservados alguns alunos. Será que há algo de currículo oculto que orienta que a idade que é necessária para ser aprovado e avançar e a cor, por ficar mais tempo na sala fechada, ficar mais anemicizada? Somente perguntas. Mas, tenho me indagado sobre os “donos das tintas vermelhas” e os donos dos corpos cujo o sangue vermelho também, mais jorram. Eles possuem similaridades. Mesma idade, mesma cor, mesmo lu