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Mostrando postagens de novembro, 2019
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Mulheres prestas na BR Cerca de 30 num raio de 200 metros. Chegando à Serrana, Distrito de Brejões, na Bahia. Cerca de 30. Isso fazia aparecer para a gente umas 60 mãos que, enquanto uma balançava a outra estava estendida a pedir algo. Comida, ao que entendi. Mas, só havia mulheres. Por que? Há teorias que dão conta de que foram as principais empreendedoras do Brasil as mulheres negras. Outras histórias reais de que elas alimentavam seus filhos pretos e ainda os filhos dos brancos. A Bíblia fala de ISAAC e de Ismael. Ismael ficou sem leite porque Agar, escreva teve de alimentar Isaac, este ganhou genealogia exitosa no livro sagrado... já o outro... o outro era filho de escravo. A vida real fala de dor, resistência e algum riso. Sim. Elas também riem. Ninguém vive sem rir. As vezes o riso sai quase chorado. Mas, sai. Algumas tem uma dentição perfeita. Linda. Outras não as têm. Algumas foram quebradas pelos companheiros, quase donos, outras por outras e outras pela dor que acome
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No Luto a Luta É luta no Quilombo Rio dos Macacos. Luta que se expande a outros Quilombos no Estado e no Brasil. É Luto que avermelha todo o povo preto que está sob as diversas formas de expressão do racismo. A morte de seu Vermelho neste 25 de novembro de 2019 se trata de mais um crime racial. Independe de onde ele venha. Um crime que o caixão se carrega a cada dia e o cortejo fúnebre segue a cada passo. Um crime que não permite a demarcação das terras e o bem viver das pessoas pretas que, após o 13 de maio de 1888 foi relegado ao desprezo. Um crime que as políticas reparatórias iniciou timidamente a reposicionar, mas, de forma ainda incipiente do poro de vista racial e, ainda assim foi tolhido. É crime. E crime é crime. Urgente se faz a construção de uma narrativa mais audaciosa e ações mais corajosas. Porque quando um morre anuncia a morte do outro. Sabemos que nós pretos e pretas formamos parte das pessoas que estão para o capitalismo como estão as ferramentas enferrujad
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20 de novembro de 2019 Ó mar, cemitério líquido Qual Baquaqua relatou És a morada que ancorou Sangue, dor e sonho tísico És de Mamãe, és do senhor Em 4 séculos a nossa rota Ficou e veio mães ja mortas Ficou e veio luta e dor “Negras mulheres suspendeu as tetas “ Rara Marias, Anas... caretas Morreram moças gentis O sal conserva e Mamãe protege Suor garante... à Ela a prece O mar de ontem hoje é aqui. Jocivaldo dos Anjos, Salvador - Ba