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Mostrando postagens de janeiro, 2020
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O Homem preto exitoso é como edifício na areia Comparação excêntrica e descabida, Negão! Qual foi? Parece que tá vindo autoajuda por aí... - não. Tá vindo heteroajuda. E que não é ajuda de hétero. Mas, hétero com o valor semântico de ser o diferente. A outra parte. Que não necessariamente é o complemento ou complementa. Mas, falo dela, neste tomo. Não nego aqui o quanto muitos homens pretos cuidam dos filhos que são homens pretos e fazem eles crescerem na vida. Mas, ainda que este número seja grande não se compara nem de longe ao número de mulheres pretas que fazem isso. E, sem querer romantizar este cuidado, fazem isso, muitas das vezes, como a única alternativa do abandono masculino, que consubstancia o cuidado com aquele ser. Também não vou ao extremo inexistente em negar que mesmo em relações estáveis a mulher preta carrega o maior piano para a criação dos filhos pretos também. Pois, as relações de afeto com as mães tem sido, historicamente, maior em nossa sociedade. E, nu
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O amém para o líder Assessorar pessoas é um cargo de confiança. Uma tarefa dada para pessoas que gozam de prestígio pessoal a ponto de representar o seu líder não somente em espaços distintos, mas, para além disso, tem a função de escrever o discurso do líder, ser o próprio discurso em última instância. O líder, por vezes, é o próprio assessor em posição política. Entretanto, o assessor, não tem somente a função de ser o discurso do líder. Possui também a necessidade, as vezes, de destoar do líder. Tem a função de apontar para o líder o que ele, assessor, a partir das vivências, observa enquanto equívoco. Dizer não ao líder. Esta é a função mais difícil do assessor. Ser o contraditório para convencer o líder que sua posição não está de acordo com o observado. E, desta forma, poder ter como prêmio a antipatia do líder. Mas, é preciso. Nicolau Maquiavel nos informa que um líder cujo os assessores somente dizem amém, é um líder mal assessorado. Uma pessoa com pouco informação é qu
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PARAR DE ESCREVER PARA ESTUDAR Semana passada eu dialogava com um amigo sobre escritas, qualidade, grau de profundidade, capacidade persuasiva epistemologias, dentre outras questões, ele me falava sobre o momento de se parar de escrever para estudar. Pois, escrever o que os outros já escreveram e de forma menos qualificada é andar para um caminho de desqualificação. Além disso, escrever sobre o mesmo assunto sem a profundidade que o novo texto supere o texto anterior também não contribui nem para a qualificação dos leitores já cativos, tampouco para a conquista de novos leitores. Qualitativamente ou quantitativamente nos dois polos há perdas a serem percebidas por quem escreve. Meu blog até que é bem visitado. Sendo um blog com um nível baixíssimo de qualidade organizativa e de instrumentos que o possibilite ser mais visitado (seja pelas publicações, apelo à informação ou impulsionamento) ele ocupa um lugar que considero até destacado. Mas, vejamos. Faz uns dias que não esc