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Mostrando postagens de agosto, 2020
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E o que é a escola? A escola são paredes com grandes ouvidos pelos poros que dividem os cimentos dos blocos. Nela, as portas e janelas são as bocas por onde se orienta a sociedade. Nela se forma o pensamento de uma geração e reverbera para as demais. Traz o aprendizado do passado para o processamento no presente e deixar o sumo para o futuro. O sumo; não o insumo. Pelas frestas é que sai (ou não) a festa. Considerar a escola somente como o lugar de transmissão de conhecimento é um crime contra a escola. É um desrespeito a professores, alunos, diretores... é desconsiderar o papel social da escola. É minimizá-la à formação de gente para servir gentes maiores. Como nas sociedades marcadas pela hierarquia e assimetrias que se retroalimentam. Servir a gente que somente usa a escola como o lugar de formação de mão de obra para lhe servir. A escola não pode ser mediocrizada. Na pandemia (e em qualquer outro momento) pensar em retorno às aulas somente por conta de garantir a transferê
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Eu não falo com estagiários Dentre as frases mais vis, burras, mesquinhas, preconceituosas é discriminatórias que já escutei, esta se assenta. Quem não fala não escuta e nem aprende. Esta frase é a demonstração cabal do não reconhecimento para que serve o estágio na vida do estagiário e da sociedade. . O não saber que o estágio se trata de uma fase de formação pela qual todas as pessoas deveriam passar para a testagem do seu conhecimento e aprimoramento. Mas, no Brasil, o estágio se organiza nas mentes das pessoas  adultas (e até de gente mais nova) como se fosse um boy de luxo. Aquele que faz tudo e não aprende nada específico de sua área. Aquele que tira xerox, paga a fatura do “patrão” (ainda que seja o pseudopatrão um empregado tambem), mas, sobretudo, o estagiário sofre muito mais pelo preconceito geracional que orienta o desenvolvimento nacional. Ele ocupa o não lugar. O lugar que a juventude ocupa. Não se trata de ponto fora da curva ou destoante que tenhamos mais jovens
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Ser professor universitário é o que? A negação da profissão de professor. Parece áspero afirmar que a utilização da palavra universitário com a função adjetiva desqualifica a profissão de professor. Mas, não é. Universitário não é nada. Caso não tenha um substantivo antes para determinar o sujeito. Se eu digo :”fulano é universitário”. O senso comum logo lega para aluno. O estudante da universidade. Mas, o sujeito pode ser um técnico universitário, pode ser um servidor outro, pode ser até um prefeito do campus. Logo, universitário somente existe com o sujeito substantivo ou substantivivado. Mas, professor não precisa de ser universitário para ser professor. Não mesmo. Professor é professor, porra! O uso da palavra universitário por parte de alguns professores parece ter mais valor do que a própria profissão de professor. Em nenhuma outra área de atuação do magistério aparece a atuação com ênfase tão forte como aparece o universitário para qualificar e dar brilho ao professor qu
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Resposta simples para um problema complexo: o debate sobre o retorno às aulas “Ano se recupera. A vida não”. Com este mote muitos professores, pais, mães, estudantes e diversos segmentos sociais têm se colocado acerca do retorno às aulas. Afirmam que somente devem voltar às aulas quando tivermos a distribuição de uma vacina no Brasil. A assertiva encontra ressonância e transmissão em varias frentes. Pois, afirmam os defensores da não volta às aulas que esta medida é a proteção intransigente da vida. E, “com a vida não se brinca”. A defesa da vida não se coloca em relevo. Se trata de um direito fundamental positiva no ordenamento jurídico nacional. E, para a garantia da proteção à vida é que muitos cientistas estão imersos em pesquisas para a busca da vacina. Mas, afirmar que somente devem retornar às aulas, 50 milhões de estudantes no Brasil após a descoberta e disposição da vacina não parece ser uma resposta do tamanho e da complexidade do problema apresentado. Falamos de um

POLÍTICA: UMA AULA DESDE A BAHIA

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Política: uma aula desde a Bahia Numa semana dois baianos indicados a presidentes da república. Numa pandemia uma relação entre polos opostos uma aula sobre como tratar a vida pública. Numa geração um legado de aprendizagens. Assim podemos dizer sobre os políticos Rui Costa e ACM Neto.  No dia 31 de julho de 2020 numa entrevista à rádio Sociedade de Feira de Santana, ninguém menos do que o maior líder da esquerda brasileira, referência mundial e tido como o melhor presidente da história do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva afirmou que Rui Costa, governador da Bahia, pode ser o nome indicado pelo Partido dos Trabalhadores a presidente da república, representando a legenda, no ano de 2022. No dia 03 de agosto de 2020 no programa Roda Viva, da TV Cultura, o presidente da Câmara dos deputados, e assumido e operador do liberalismo econômico afirmou que ACM Neto, prefeito de Salvador, capital baiana, pelo DEM, pode ser indicado candidato a presidente da república também. O que