“- Jocivaldo, escreva fácil. Escreva para um estudante médio do ensino médio brasileiro.” Assim me dizia meu orientador. Regi era implacável com meu parnasianismo. E eu, continuava tentando ser o mais próximo possível do que ele queria. Até que num dia, como todos os pesquisadores orientados, pensei: - vou mandar como tiver. Goste ele ou não. Assim o fiz. Na apresentação eu tirei a nota máxima.
Quando fui assaltado e perdi um capítulo quase completo de minha dissertação, ele me consolou dizendo: “- veja se na próxima salva os arquivos em algum local. Mas, não vai ter tanto tempo para refazer não. Semana que vem eu quero parte do capítulo pra avaliar”. Pois bem. Assim, fui aprendendo a trilhar a academia.
26 de agosto de 2019, dia em que a tertúlia deve está sentada no panteão para escutar o douto filósofo brasileiro de origem polonesa. Entre uma conversa e outra ele dizia que era bom de tiro também. De tiro eu não sei, mas de ciência, ah! Isso era.
Reginaldo Moraes aparentava ter lido metade dos livros do mundo e escrito a outra metade.
Livros, capítulos, orelhas, co-autoria, orientações... ornamentam o currículo de Regis. Mas, acima de tudo, ele leva a candura pela conhecimento e o aguçamento pela facilidade do entender.
Presidente em minha banca. Uma das grandezas que a vida me permitiu ter.
Estes tempos são tempos que a gente tem visto gentes que viveram em outros tempo não suportar esta temperatura. Desdigo do mestre e seus ensinamentos às vezes. Mas, trago comigo o rigor, seus livros, orientações de textos e o esforço para facilitar. Facilitar a escrita e a escuta. Para que quando um estudante médio do ensino médio brasileiro ler... saber que existiu o senhor Dr. Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes. Presente! Presente! Presente!
Mestre Reginaldo presente
ResponderExcluirPresente!
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