Se meu filho morresse aos sete anos. A dor de Lula.

Morreria parte indissociável de mim. Focaria um espectro de homem no mundo. Com menos amor. Com menos sonhos e bom menos sentido à vida. E se fosse seu filho?
Se fosse seu filho você também, independente da sua religião, do seu time de futebol, da religião e até da sua posição é condição social. Mesmo que sejas um grande contraventor é irregular com a legislação, também sentiria o peso daquela pele meiga e daquele abraço inocente. Mas, não foi meu filho quem morreu, nem foi o seu, foi o neto de Lula.
Foi o neto que ele amava e que muitos dos tementes (ou melhor, dementes) a um Deus, que não é o que tem amor no coração reverência, riu e aplaudiu. Os procuradores da força-tarefa da lava-jato aplaudiram e riram. Tiraram sarro. Isso junto a uma horda de juízes justiceiros assinaram embaixo do que podemos denominar de Poncio Pilatos.
Nesta semana passada passei um fim de semana trabalhando numa aldeia e tirei uma foto com uma indiazinha. Fiz uma foto e me tocou em fazer um texto sobre minha ojeriza sobre as pessoas que apoiam as maldades do presidente demente. Disse que não quero como meus amigos e aqui eu reafirmo. Eu não sei quanto tempo passarei sobre a terra. Portanto, não quero passar tempo perto de quem não tem amor. E pior, de quem tem ódio por princípio.
A morte de Marisa Letícia, esposa de Lula, do seu amigo, de Vava, a intromissão judicial nas eleições, tirando seu caráter isonômico, foi uma trilha que Lula passou nos últimos tempos. Mas, rir de uma criança de 07 anos após a morte já é demais. Como vou explicar para meus filhos e para meus netos no futuro e para as pessoas que me respeitam que eu comungo com este tipo de gente? Não, senhores. Jamais.
Me recuso a estabelecer relação com quem não tem amor. Porque quem não tem amor não presta para o mundo. Ser adversário é da política. Ter posições distintas e da democracia. Mas, não ter amor é da desumanidade.
Assim, a dor de Lula e a morte de uma criança deve tocar que têm sentimentos bons e que valha para o mundo.
Mas, e você odioso. Ou melhor, que conhece os portadores dos ódios. Eu não escrevo pra gente odiosa. Escrevo para quem tem amor. Se fosse o seu filho? Se fosse seu neto? Você sentiria dor?
Me errem ao me ver e não me cumprimentem. Farei o mesmo sem o menor ressentimento.

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