Uma panelada tupiniquim

Panelada, entre os meus se trata de uma comida. Pode ser uma comida “com tudo dentro”, mas também pode ser comer muito. Panelada, entre eles, eram os objetos jogados nos escravizadas por algumas senhoras e senhores brancos na época da escravidão quando não gostavam da comida e quando estavam com raiva. Podia ser a panela cheia de comida quente ou vazia. Poderia ser quente para despelar a pele do escravizado também. Ah! A raiva poderia ser de crianças de 5, 6 ou 7 anos também. A gente preta não era e te. Se lembram!

. Ah! Não era panela de aço e nem emitia som ao toque da colher. Mas, com o aço, quiçá,  se tenha nascido, através do processo de justaposição com a palavra aço, a palavra, panelaço.
Panelaço pode ser a junção da palavra panela com a palavra aço? Não. Semanticamente não se percebe pelo resultado visto socialmente. Ela se aproxima ao som estridente do contato com o talher. De 2013 pra cá no Brasil, este som tem saído de prédios dos bairros onde concentram o 1% mais rico do mundo. Sim. No Brasil, em São Paulo, está o 1% mais rico do mundo. E, de lá, de um local onde não há muito o que fazer, pois, já têm tudo pronto como herança da escravidão e da exploração de tantos trabalhadores, se faz o... panelaço. Hoje continuam com a escravidão renovada. A

O panelaço não é uma crítica ao que está ruim para o Brasil, necessariamente. O panelaço é uma vitrine de aparição para as mídias para expressar que tal tema não está condizendo com as expectativas de ganhos desta casta. Mas, também é um seguir a tendência dos exploradores deste país. Se a Europa espirrar algo está classe dos super ricos sente a gripe e já toma o remédio para curar o resfriado d’além-mar. Não é defesa da Amazônia hoje, assim como não foi defesa do Brasil ontem. E o pior, não é defesa nem deles mesmo enquanto Estado-nação. É um vira-latanismo com todo respeito aos cães de raça inferior. Assim como as raças que eles odeiam. Informo aos “cientistas de plantão” que antes de vir me dizer que raça não existem peguem suas panelas e... deixem quieto  o meu sábado.
Não embarco nesta deste povo. Estamos  em lados opostos da vida. Estamos em lados opostos de sonhos. Em lado opostos de cores. De cores e de valores.

Eles sempre arrumarão um jeito de nos fazer o  mal. O maior mal possível. Somente nos últimos 5 anos apoiaram um falso impeachment e elegeu, desavergonhadamente um quadrúpede para a presidência da república com ódio simbólico de quem lá estava e o que representava. Ainda que não mexesse em nada nos privilégios seus. Agora querem se comportar como chateadas com o cão que eles colocaram lá? - uma desgraça. Criaram seus monstros que criem.
Para nós sempre foi difícil e resistimos. Nós com nós. Ao nosso lado e pelos nossos. Peguem suas panelas e... bom sábado povo bom do Brasil. Povo que faz comida nas panelas. Sigamos!

Jocivaldo dos Amjos, 24/08/2019

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