Evitar as  Caravanas é matar criancinhas

Chico não teria matéria prima para produzir Caravanas caso de Witzel chegasse antes. Pois, o filho do transbordar bolsonarista, o extremo do conservadorismo e do racismo em primeira instância, literalmente,  não gosta de crianças. Como o senhor da Guerra que Legião Urbana cantava. É comum, mas pasmem, ouvir de alguns policiais que, movidos pelo violenta emoção, afirmarem que... há famílias que têm de morrer as crianças para não perpetuar o mal. Pode atirar onde quiser. Tem quem defenda. Tem quem se cale. Quem se cala também está defendendo. Não há neutralidade sobre a terra.
Hoje é segunda-feira e não decretamos feriado, Raul. Paulo Coelho não mora mais no Brasil e pouco gente são lado a lado. Lado a lado, nois, Mano Brown. Mas, ontem ainda foi... Domingo, missa e praia e céu de Amil... com sangue nos jornal e bandeiras e tiros na avenida Zil.. Sangue, sangue, muito sangue. Tanto sangue que além de Goya muita gente enlouqueceu. Muita gente tem enlouquecido. Tanto que a taxa de suicídio, para além de Chatertyon, tem dado a posse ao sucessor pela próprias mãos, Gil. Ou boca. É loucura! Muita loucura. Mas, não é a Tiazinha do H. Aliás, o loco da tiazinha do H, usou o Estado que ele é contra para pegar dinheiro emprestado e comprar barquinhos para passear. E, também, deseja ser presidente do Brasil. Tá financiando candidaturas apolíticas. É possível? É sim. O que isso tem a ver com as mortes? Tudo. Toda morte é uma morte política. Todas.
É muito louco enterrar corpos de 8 anos de idade. Desfazer sorrisos com dentes banguelas ainda é... desmoronar famílias. Creio que tenham respostas. Se ate Hitler teve respostas, como vocês não terão?
Será que nestas avenidas passarão os sambas populares? Possa ser que sim. Mas, menos para alguns. Os que já não andam pelas ruas jamais verão os desfiles dos sambas. Não pegarão as Caravanas do Arauá. Não, não e nãos. Não tem sim para quem já morreu.
Estão garantindo assim que não terão no futuro de conviver com esta gente pobre, preta e desordeira. Não terão que vivenciar estes e estas que não servem para pluralizar o mundo. Eles não querem um mundo plural. O singular deles já lhes bastam.
Amanhã há de ser outro dia? Para quem? Será para quem perdeu a caravana. Porque os que pegaram a caravana ou a Kombi... não terá outro dia. Não há no mundo nenhuma raça tão subjugada igual a raça negra e suas idiossincrasias. Não dá pra negociar. Com o racismo não se negocia. Nós por nós.
E o nome de nossa rua que o samba há de passar se chama Mariele Franco. Tá tudo emaranhado. Nada está solto e não é à toa. Tudo faz parte do jogo. E, se a vida é um jogo, Criolo, vamos ganhar! ✊🏿


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