Um rio sem Rio

Morre policia. Não morre bandido e nem morre milícia
Morre criança. Morre um Brasil. Sucumbe esperanças
Morre de cor. Morre horror. Morre de lugar
Morre na dor. Padece de amor. Matar pra curar

Curar o psico. Ativo e passivo. Precisa morrer
Pra fertilizar o vil a mandar num Rio a sofrer
Morre cadelas, a Brasília amarela no pátio já não entra
Calhambeque parado. Caveirão preparado com boca sangrenta

Enterre mais um. Pra críticos um pum. “Esse é o caminho”
Cai do lado certo, beijar o inferno. Use o pergaminho
Agora projetar, depois atirar, pergunta depois
Uma kombi suspeita. Favor não se meta. Já era. Já foi.

Jocivaldo dos Anjos
24/09/2019

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