Controle de resultados ou controle de processos? Um tchoque de gestão
No Brasil, devido a carência na formação dos gestores públicos, o que impacta diretamente na construção de indicadores que apontem suficiência avaliativa, a maioria dos mesmos se perdem quando se trata de onde deve ter o olhar mais apurado. Se é no controle dos processos ou dos resultados.
Em verdade, muitos não sabem distinguir o que é cada coisa. E, por conta disso, se perdem em tantos “documentos” desprezíveis e controle excessivo da gestão pública. Burocraticizam o processo a tal ponto de o tetravô de Weber ser xingado. Erroneamente.
Cursos de formação de gestores públicos no Brasil é algo escasso. Existem muito poucos. No entanto, uma vez investidos nos cargos públicos, mister se faz, que, os doravante gestores destinem um pouco do seu tempo para se dedicar à formação. Pois, a parca formação gera insegurança. A insegurança gera o medo e o medo é o maior dos males do mundo. Pois o medo faz perseguir o que pensa e ver a gestão de forma diferente. Por uma outra matriz. O medo faz com que a discordância teórica se transforme em desafetos pessoais. O medo, aliado a má formação e insegurança orienta a perseguição de pessoas, assédios e por aí se vai. Em sua fase superior o medo Germano medo da perda do cargo. Onde parte-se para o que “salve-se quem puder”. Isso compromete gestões.
Os subordinados devem seguir as orientações dos seus superiores. Mas, os superiores precisam de capacidade persuasiva à luz da ciência política e administrativa para o convencimento. Oa superiores devem compreender que seus cargos são cargos políticos. E, assim sendo, é possível que em algumas matérias, o subordinado domine algum assunto mais do que ele. À ele é destinado a condição de pensar e orientar a estratégia do todo. A estratégia. . Enquanto os subordinados devem cuidar das questões táticas e operacionais do pensamento da gestão. Mas, quando o superior não consegue implementar um pensamento racional de gestão, os subordinados se autorizam a desdizê-los. Gerando a reciprocidade de erros. Os de cima precisam de ser maiores. Se não, não se justifica a parte de cima na hierarquia da gestão.
Chega-se aos cargos públicos por indicação política. Se mantém neles também pelo mesmos motivos, aliados a capacidade técnica também, mas, para ser considerado bom gestores e ser referenciado, ha de haver um esforço formativo e de trato. Trato tanto com a máquina pública e seus processos burocráticos, quanto com a pessoas que nelas estão. De Maquiavel a Chiavenato se encontra orientação sobre.
Portanto, para contribuir com a gestão pública de forma mais eficiente algumas OBRIGAÇÕES devem ser tomadas: compreender, isso bem a partir de estudos; vivência-lá, isso vem a partir das relações e respeitá-la; se trata dos princípios e práticas. Pois, nenhum grande gestor foi formado para sê-lo, mas, aprendeu a sê-lo. TODO GESTOR PÚBLICO É POLÍTICO. Quem quiser não ser político que abdique dos cargos de confiança. Pois, sua investidura se dá pela política e, só é somente só a política consegue dialogar consigo mesmo, pois, é a maior da ciência e das vocações da humanidade.
A gestão e o povo reconhece os papéis desempenhados pelos bons gestores. E... reconhecem os maus também. Sigamos!
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