
A pedagogia da competição como um princípio de derrota e seus impactos na gestão pública Quem compete mais ajuda menos. Quando falo em competir me refiro ao sentido estreito de competição. Imagino as pessoas imersas no capitalismo, que aprendeu que o mais importante não é o seu jardim ter flores frondosas, mas, que, independentemente de o seu jardim está muito bom ou não, não é este o seu parâmetro de avaliação da beleza de suas flores. Mas, o seu critério de avaliação são as flores do vizinho. O cuidado com o jardim passa, necessariamente, pela observação diária de como o jardim alheio está. Aí reside a pequenez da humanidade. O que há de pior em contribuição para a construção de um mundo mais harmônico e justo. Ao se tratar de justo me lembro do diálogo entre Sócrates e Polemarco ao descortinar o sentido de justiça. Os que têm a competição como princípio e afirmam estar indo ao caminho da justiça, indico a leitura. Está no Livro a República de Platão. Pois, diz o sábio, o que...